O efeito do Dízimo na Igreja, na Comunidade e na Família

Ações corretas sistematicamente repetidas se transformam em hábitos e os bons hábitos que possuímos distinguem o nosso comportamento como virtuoso, da mesma forma que erros repetidos se transformam em vícios que também revelam uma conduta viciosa. Constatado isso é preciso considerar o Dízimo e atribuir ao mesmo a condição de virtude ou de vício. Provavelmente não será difícil concluir que o Dízimo se enquadre perfeitamente como uma virtude, porque tudo o que queremos é o bem de nossa comunidade quando nos tornamos dizimistas. Considerando diretamente as motivações que levam um dizimista a assumir essa condição, concluímos que, se o que ele pretende é o bem da comunidade, a divulgação da palavra de Deus, o estabelecimento do Reino de Deus entre os homens – certamente o Dízimo só pode ser considerado como uma virtude eclesial. Se é uma virtude, ou seja, se é um bom hábito adquirido pelo católico participante de sua comunidade e se sabemos que toda virtude produz um efeito positivo e benéfico ao seu detentor, é razoável perguntar: qual efeito o Dízimo acarreta ao dizimista, à sua comunidade e à Igreja? O espaço aqui seria insuficiente para enumerar todas as conseqüências que o dízimo provoca na vida de um dizimista, em sua comunidade ou mesmo na Igreja como um todo, mas vamos elencar ao menos alguns aspectos mais relevantes e imediatos que se revelam como efeito da prática fiel do dízimo. Efeitos para o dizimista: podemos enumerar alguns entre tantos: ajuda a conscientizá-lo de sua co-responsabilidade eclesial, influi positivamente em sua auto-estima dado o sentimento de pertença que o dízimo confere ao dizimista em relação à sua comunidade, ajuda a administrar as prioridades na vida, permite melhor organizar o uso dos bens, faz aumentar a confiança na providência divina. Além disso, o dizimista experimenta a maravilhosa sensação do dever cumprido em cada retribuição dizimal que realiza em sua comunidade de fé. Efeitos para a Comunidade: permite reduzir as preocupações com a questão financeira, ajuda a distribuir as responsabilidades conforme a capacidade dos contribuintes, ajuda a conscientizar os paroquianos quanto à uma adequada participação na realidade paroquial, confere ao padre maior liberdade para exercer o seu ministério, da mesma forma que aos agentes de pastoral no exercício de suas tarefas apostólicas. Efeitos para a Igreja: aquilo que se aplica à comunidade aplica-se também à Igreja toda sustentado por uma relação qualitativa e quantitativa. Quanto mais comunidades aderirem ao dízimo como principal forma e fonte de sustentação, mais e melhor a Igreja poderá se desincumbir de sua atividade evangelizadora e missionária. Como se nota nesta breve reflexão, o dízimo é um grande benefício para o dizimista e a sua família, para a comunidade e a sua pastoral; e para a Igreja na obediência ao mandato missionário recebido de Jesus Cristo, seu Fundador: “Ide e evangelizai a todos os povos”. (cf Mt 28,19). Se você é dizimista, persevere com confiança. Se você ainda não é dizimista, deixe a semente do dízimo germinar em seu coração para depois colher a alegria de sentir-se um cristão pleno que atua com liberdade, maturidade e consciência como evangelizador e agente de transformação da realidade conforme o projeto divino sobre a terra. O dízimo produz muitos efeitos salutares, experimente!


Por favor, para me ajudar a melhorar o conteúdo do site, manifeste seu elogio, sugestão ou crítica sobre este artigo. E, ao comentar, informe também o nome de sua paróquia, cidade e estado. Muito obrigado pela colaboração!




O que você deseja fazer?

voltar à página de artigos publicados em jornais e revistas

voltar à página geral de textos sobre o dízimo