monólogo refletido
E aí, tudo bem? Sério, tem horas que bate um tédio daqueles. Mas tudo certinho, fora alguns detalhes que não pesam e nem vale a pena reclamar. Uma pomadinha, um sorriso, um "me desculpe" e tudo bem. Mas a finitude da condição humana, certa compulsão consumista, as dúvidas metafísicas - tudo isso - fazem com que um cidadão se sinta as vezes engolido por um imenso ponto de interrogação. ¿O que será do amanhã? Do ontem não há muito o que falar porque já passou e do hoje é preciso esperar algumas horas para a gente se pronunciar que ninguém é de ferro pra responder algo assim de bate pronto. Por falar nisso, você percebeu como anda o tempo ultimamente? Instável feito bunda de neném. Mas isso é balela porque há uns quarenta anos eu já ouvia essa conversa. No fundo, no fundo, nada de muito importante muda na vida, exceto a fisionomia que, inclemente, o espelho esfrega na cara da gente...
2 Comentários:
Às 7/8/08 14:45 , Carol Biasucci disse...
"No fundo, no fundo, nada de muito importante muda na vida, exceto a fisionomia que, inclemente, o espelho esfrega na cara da gente..."
Parece que ouvi minha mãe falando isso.
Acho que as coisas serão iguais daqui há 10 anos, principalmente o numero do telefone celular do meu pai, que o tem desde 1991.
Às 8/8/08 08:55 , Cris disse...
Realmente, não é a vida que muda. Somos nós. E quando isso não acontece, por um motivo ou por outro, bate essa insatisfação. Coisa de mutantes mesmo. Coisa de quem não sente segurança dentro de uma certa tranquilidade. Muito bom o poust. Parabéns.
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